Salve, ó Chopotó! Salvem o Chopotó (samba-enredo da Calouros do Samba em 1979)
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Hoje, a Calouros do Samba desce o morro E sendo a nossa voz popular, Vem pra nos pedir socorro E também pra denunciar.
A poluição que arrasa o nosso rio, De forma brutal e vulgar, Deixando em nós este vazio, De matar a vida pro progresso passar.
Como pode o peixe vivo nosso rio habitar, | (repete) Como pode a nossa gente providências não tomar.   |
Remansos, águas claras, cachoeiras, Crianças, pescadores, lavadeiras, Já não têm mais, A poluição profanou, Lambaris e arrozais, Os versos que o poeta sonhou.
Chora, Chopotó, | (repete) Chora, meu povo, | Nem que seja com lágrimas, | Vamos regá-lo de novo. |
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Neste samba-enredo para a “Agremiação Calouros do Samba” do nosso inesquecível Raymundo (Tilúcio) Francisco eu denunciava a poluição que arrasava o nosso Rio Chopotó. Depois disso muito água rolou por debaixo da ponte, até que um dia foi derrubada. E nesse tempo todo nada foi feito para recuperar o nosso rio. Quem sabe ainda há tempo!?!?
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