Maria Clotilde
Batista Vieira
Nascida
Como escritora foi
romancista, cronista, poetisa e historiadora, tendo fundado a Academia Ubaense
de Letras em 1983, da qual foi presidente, ocupando a cadeira nº 18, cujo
patrono é Raul Soares.
Foi também membro da
Academia Feminina Mineira de Letras, de Belo Horizonte - MG, tendo ocupado a cadeira
nº 21 cuja patronesse é a poetisa Leocádia Godinho e
Siqueira.
Publicou
diversas obras, dentre elas:
Antologia Literária
Ubaense |
1980 |
Belo Horizonte |
Reportagem de um Coração |
1983 |
Ubá |
O Intelectual |
1984 |
Ubá |
Sopa de Pedra |
1984 |
Ubá |
Dor Inconfidente |
1984 |
Ouro Preto |
Passaporte para o Sonho |
1984 |
Ubá |
Baladas de Amor |
1984 |
Ubá |
O Planeta Azul |
1985 |
Ubá |
Dramas Anônimos |
1986 |
Ubá |
Revelações (Coletânea -
autores diversos) |
1989 |
Ubá |
História de Ubá para as
Escolas |
1990 |
Ubá |
Centenário da Comarca de
Ubá |
1992 |
Ubá |
Como jornalista, inúmeros
foram os artigos e colunas por ela escritos nos jornais "Folha do
Povo"e "Cidade de Ubá" (ambos de Ubá) e no "Estado de
Minas" de Belo Horizonte.
Como cantora, foi soprano
lírico de voz melodiosa, tendo estudado técnica vocal com a insigne professora
Maria de Lourdes Cruz Lopes, na Fundação de Educação Artística de Belo
Horizonte, além de participar ativamente de vários eventos, nesta e em outras
cidades, como solista de câmera.
Além disso, foi participante
do "Coral da Matriz de São Januário" de Ubá, durante longos anos, sob
a direção da Professora Francisda de Andrade Dias
Pires e do "Madrigal Ubaense" também de Ubá, soba
a direção do Maestro Marum Alexander, tendo sido
inclusive Presidente da entidade de 1.988 até sua morte.
Como Professora, lecionou no
"Ginásio Guido Marlière" de Guidoval, no "Colégio Sacré-Couer de Marie" de Ubá e Técnica Vocal, em
caráter particular, tendo ainda respondido pelas cadeiras de Linguística, Prática de Ensino da Língua Portuguesa e
Língua Inglesa na FAFIU - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ubá.
Como amante também das artes
plásticas, pendeu para o campo da pintura com várias exposições realizadas.
Seus quadros em óleo sobre
tela, guaches, aquarelas e desenhos a crayon são em grande número.
Ainda nesse campo, foi a
autora das pinturas do altar-mor da Igreja Matriz de Santana de Guidoval - MG e
da Igreja de São Sebastião de Rodeiro - MG.
Como se vê a vida de
Clotilde Vieira foi bastante produtiva nas mais diversas áreas da arte e da
cultura.
Nos últimos anos de sua
vida, dedicou-se incansavelmente à pesquisa histórica sobre os mais importantes
vultos, atos e fatos de Município de Ubá.
Faleceu ainda em plena
atividade em Ubá a 22 de setembro de 1995.
Em tempo:
A Professora Clotilde era
casada com o José Vieira. Juntos tiveram três filhos: Cid Augusto, Tereza e
....
Adendo:
Quando do seu falecimento o
Prefeito Municipal de Ubá, Dirceu dos Santos Ribeiro, decretou LUTO OFICIAL no
município por três dias.
Abaixo, transcrição do
Decreto.
Decreto
nº 3564 de 22 de setembro de 1995 de Ubá
DECLARA LUTO
OFICIAL NO MUNICÍPIO DE UBÁ.
O Prefeito
Municipal de Ubá, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o
falecimento da Professora Maria Clotilde Batista Vieira, ocorrido no dia de
hoje, nesta cidade e Considerando, Se tratar de uma pessoa que dedicou grande
parte de sua vida à educação e à difusão da cultura e da preservação da
história de Ubá;
Que a
Professora Maria Clotilde foi fundadora e presidente da Academia Ubaense de
Letras, entidade que resgata e difunde os valores culturais desta Terra, tendo
sido, ela própria, escritora com vasta obra publicada, DECRETA:
Art.
1º Fica decretado luto oficial no Município de Ubá, por três dias, em
virtude do falecimento da Professora Maria Clotilde Batista Vieira.
Art.
2º Durante o luto de que trata o artigo anterior, o Pavilhão Nacional
deverá permanecer a meio- mastro nos próprios municipais.
Art.
3º Este Decreto entra em vigor imediatamente.
Ubá, MG, 22 de
setembro de 1995.
Dirceu dos Santos Ribeiro
Prefeito de Ubá
Fonte:
Dados obtidos na internet