Antônio
José Barbosa (por
Guilherme Ubaldo Barbosa) 1.
A Família: Nascido em
19/06/1954, no município de Guidoval, Zona da Mata de Minas Gerais, Antonio
José Barbosa é o filho caçula temporão – ‘rapa
do tacho’ – de Antônio José Barbosa Neto e de Gení Reis Barbosa. Aquele
cujo curioso ofício definido desde o nascimento – o de ‘colocar os pais ao sol’
– é o mais jovem entre sete irmãos: Márcio, Túlio (‘in memorium’), Rilma, José Francisco, Hélio e Maria Carolina. Casou-se com Mariângela Antoniol
Ubaldo na Igreja Matriz São João Batista, em Visconde do Rio Branco. O
matrimônio ocorreu em 20/09/1980. Mariângela é Médica e atuou como Pediatra
na rede pública de saúde do Distrito Federal por mais de três décadas. Antonio Barbosa e Mariângela são
pais de três filhos: Guilherme, nascido em 29/10/1981, é Historiador.
Mariana, Médica Cardiologista, nasceu em 17/12/1982. Eduardo, de 14/3/1992,
atua como Advogado consultor do Supremo Tribunal Federal (STF), além de ser
Historiador. Antonio e Mariângela têm dois netos, filhos da Mariana: João
(27/07/2015) e Luísa (19/10/2018). 2.
A Formação: Antonio J.
Barbosa conheceu o universo da educação, ainda em Guidoval, naturalmente, a
partir do “Grupo Escolar Mariana de Paiva”. Logo em seguida, estudou no “Ginásio
Guido Marlière”. Encerrou o ‘colegial’
no “CAVE”, em Juiz de Fora, no ano
de 1970. Cursou a graduação do curso de
História na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Historiador, com
Bacharelado e Licenciatura (1975), Antonio aliava os estudos acadêmicos, ao
mesmo tempo, a duas outras atividades: o magistério e a política. Mais tarde,
tornou-se Mestre (1989) e Doutor (2000) em História pela Universidade de
Brasília (UnB). É integrante da Academia Ubaense de Letras, desde o ano de 2012, bem como da
Academia Rio-branquense de Letras, desde 2014. 3.
O Vereador: Em 1972, com
apenas 18 anos, Antonio foi eleito vereador em Guidoval. Consta que, até
aquela data, foi o mais jovem político já eleito em toda História do Estado
de Minas Gerais. Na Câmara Municipal de Guidoval,
entre os anos de 1973 e 1977, destacava-se, em primeiro lugar, a vocação para
o espaço do palanque. Orgânica parecia ser a intimidade com microfones; além
da envolvente retórica engendrada quando proferia discursos. A atuação
política em projetos como, por exemplo, os que inauguraram condições para o
surgimento da “Fundação Municipal de
Saúde”, ou mesmo, a criação do “Dia
do Guido”, integram capítulos da vida política de Antonio. 4.
O Professor: Enquanto
professor de cursos preparatórios para vestibulares, Antonio J. Barbosa
destacou-se pela singular capacidade de unir ao vasto conhecimento histórico
a habilidade de transmiti-lo por meio de retórica carismática, envolvente e
apaixonante. Aliás, a paixão pela sala de aula e ao ofício de professor pode
ser considerada a principal marca da trajetória profissional dele. Talvez
apenas superada pela dedicação ainda mais apaixonada na defesa da educação
pública. Entre 1974 e 1979, foi professor do
“Colégio Cristo Redentor” e dos “Cursos 2001”, “PROTEC” e “CAVE”, todos em
Juiz de Fora. Entre 1977 e 1979, Antonio também lecionou no Departamento de História
da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Em Brasília, entre os anos de
1980 e 1983, foi professor e coordenador do “Colégio
Objetivo”. Em 1984, ao lado de outros renomados professores da capital, foi
um dos fundadores do “Colégio Sigma”, onde, além de professor, foi também
coordenador da cadeira de História e figura central da criação do projeto de
orientação pedagógica do colégio. O Sigma tornou-se o mais importante
estabelecimento de ensino da cidade de Brasília. Na Universidade de Brasília (UnB)
foi professor do Departamento de História por mais de três décadas
(1986-2019). Entre as principais disciplinas que lecionou, destacam-se:
“História Contemporânea”, “História do Extremo Oriente” e “História Social e
Política Geral”. Foi o fundador e primeiro presidente da “Associação Nacional
de História” (ANPUH-DF), em 1987. À época, conjuntura da redemocratização do
Brasil e reconstrução de autonomia das universidades, a então “Associação
Nacional dos Pesquisadores Universitários de História” (ANPUH) não tinha sua
filial na capital, Brasília. Na mesma instituição, UnB, tornou-se
Mestre e Doutor em História, na área de concentração intitulada “História das
Relações Internacionais”. A Dissertação do Mestrado, defendida em 1989, teve
o seguinte título: "O Brasil e a
questão Cubana - Punta Del Este (1962)". Com a pesquisa "O Parlamento e a Política Externa
Brasileira (1961 - 1967)”, a Tese de Doutorado foi concluída no ano de
2000. 5.
O Gestor Educacional: Radicado em
Brasília definitivamente a partir de 1980, além da prática docente, Antonio
J. Barbosa também manteve atividades de assessoria técnica em âmbitos Federal
– Ministério da Educação (MEC) – e Distrital – Secretaria de Educação do
Distrito Federal (SEE). No governo do presidente Itamar
Franco, nos anos de 1992 e 1993, foi nomeado Secretário Executivo do Ministério da Educação. Por várias
ocasiões exerceu o cargo de Ministro de Estado, substituindo, interinamente,
Murílio Hingel. A “Escola Municipal
Antonio Barbosa Neto” foi fundada nesse momento. Aliás, por ocasião da
inauguração da escola, o próprio Ministro Hingel esteve presente em Guidoval. Posteriormente, Antonio assessorou a
Secretaria de Educação do Estado de
Minas Gerais, no mandato do Governador Itamar Franco (1999 – 2002). Em
seguida, atuou por um curto período como Secretário de Educação Básica do
Ministério da Educação durante o primeiro ano do mandado do Presidente Lula,
em 2003, quando Cristovam Buarque era o titular da pasta. 6.
O Consultor Parlamentar: Em 1988, aprovado em concurso
público, tornou-se Consultor Legislativo do Senado Federal. Nesse espaço do
Parlamento, durante as três décadas seguintes, Antonio J. Barbosa foi um dos
protagonistas do processo de fundação da Universidade do Legislativo (UNILEGIS),
bem como foi dos mais importantes colaboradores da criação dos canais de
comunicação do Poder Legislativo, a Rádio e a TV Senado, por exemplo. Foram
inúmeros os documentários, os artigos, os programas, enfim, os projetos que
contribuíram para aproximar as atividades legislativas à opinião pública. |
7. Registros Fotográficos |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|